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sexta-feira, 16 de março de 2012

Contornar a Crise - Transportes

 

Olá meninas, 

sinto necessidade de fazer um balanço relativo à crise e em como ela me afecta (ou não).
Precisei de rever uma série de aspectos da minha vida e de os modificar ou mesmo eliminar.

Começo com os TRANSPORTES

Como já tinha escrito aqui no blog, comecei a deslocar-me de Fertagus e Carris para o trabalho. Contas feitas gastava imenso dinheiro na assinatura mensal. A Fertagus é caríssima e os aumentos são sempre na ordem dos 15%.

Assim, no ano passado, alterei o meu percurso e levava o carro para a estação da Transtejo Seixal e aliava o percurso com a Carris. O passe era mais barato.

Mas comecei a fazer as contas: o passe da Fertagus + Carris são 85€. E é este o único gasto que faço com transporte, porque vou a pé para a estação (cerca de 10 min de caminhada).

Se for na Transtejo+Carris são 49,50€. De facto é mais barato 35€. Mas acontece que tenho de levar o carro para a estação e gasto cerca de 10€ por semana em gasolina. No final do mês são +40€. 
Aliado a isto, ainda tenho de arrumar o carro num descampado cheio de buracos e poças de água que provocam desgaste nos amortecedores da biatura que é quase considerada um clássico devido à idade.
Outro inconveniente é o facto de terem reduzido os horários de tal forma que ando sempre em stress, sobretudo na hora de regresso a casa. Se perco um barco, só tenho outro 20/25 min depois. Parece que vivemos numa aldeia :(

Com a Fertagus, sim o passe é mais caro, mas esse é o único gasto que tenho, e, até agora, nunca fui afectada pelas greves de transportes, pelos atrasos significativos e, em hora de ponta, a frequência é de 10 em 10min. Ando mais calma e sem tanta pressa de sair do trabalho. 

Portanto, contas feitas, compensa-me mais dar logo os 85€ à cabeça, do que dar 49,50€ mensais e + 10€/semanais.

A solução CARRO é incomportável - desgaste, combustivel, portagens, pára-arranca... (e atenção que a empresa oferece parque de estacionamento).

E vocês, tiverem de repensar a vossa ida para o trabalho? 



5 comentários:

  1. Se os 85 do passe forem mensais e os meses tiverem 4 semanas, mesmo sem contar desgaste e stress, ainda fica mais caro do que o passe. E o combustível não acredito que já esteja no último degrau da escada.

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  2. Pensar já pensei, e continuo a ir de carro. É mais caro, mas se fosse de transportes entre levar o piolho aos meus pais, apanhar barco e comboio (vindo do Seixal) ou barco, autocarro e comboio (vindo do barreiro) ou comboio, autocarro e comboio (vindo no comboio da ponte)...demorava 3 horas para cada lado... é o preço a pagar!

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  3. Eu também ando de transportes públicos. Demoro mais tempo, mas a carteira agradece muito. Como tenho 25anos e estudo tenho um desconto de 25% no andante e pago por quatro zonas 35€! Com este desconto num ano poupo cerca de 120eur no passe :)

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  4. Olá!!!

    Nós aqui em casa costumamos orientar-nos da seguinte forma: de manhã o meu marido leva-me ao trabalho (que fica a cerca de 10km de casa) e segue para o trabalho dele. Ao fim do dia, venho de autocarro para casa, tenho uma linha que fica a cerca de 350m do emprego e a cerca de 200m de casa. Até há bem pouco tempo, gastavamos cerca de 100 a 120 euros mensais de gasolina, mais cerca de 20 euros em títulos de transportes (compensa-me mais os títulos do que o passe, que ficaria por cerca de 38 euros).
    No mês passado o meu marido mudou de local de trabalho e o percurso passou a incluir portagens, pelo que estamos a avaliar. Fiz uma simulação com duas situações (o modo habitual e um cenário em que eu ficaria com o carro, fazendo uma viagem de ida e volta extra para buscar o marido à estação de metro que fica perto do meu trabalho). E de facto, a diferença entre ambas as situações é minima, cerca de 20 euros, atendendo a que o meu marido tem horários complicados, e que teria de fazer uma viagem de metro de cerca de um hora em casa sentido e que o preço do andante é elevado... Acho que a diferença não justifica a mudança, mediante as primeiras contas. Prefiro ter o marido em casa mais cedo :)
    De qualquer modo acabamos por resolver experimentar um mês para avaliar os custos reais e depois tomarmos uma decisão sobre isso...

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  5. Olá Tânia,

    Já há um tempo que sigo o teu blog mas é a 1ª vez que comento.
    Também moro no Seixal (nos Redondos) e sempre andei de transportes públicos (que prefiro muito mais a levar carro para o trabalho) porque sempre trabalhei no centro de Lisboa, mas há 2 anos a minha empresa colocou-me num cliente em Moscavide (perto da saida da ponte Vasco da Gama) e já experimentei todos os transportes possiveis e agora vou de carro. De transporte (fosse de barco fosse na fertagus) levava 2h para lá mais 2h para cá e de carro levo 1h por viagem, ora com filhos para ir levar de transporte era impossivel, pois tinha de sair de casa ainda o infantário está fechado e chegava a casa já o infantário estava fechado...

    Pesa-me bastante na carteira e no desgaste da cabeça também, que por dia conduzo 100km, tento sempre fazer uma condução económida e nunca passo dos 90/100 km/h para gastar menos e para correr menos risco de acidente.
    Mas foi a melhor solução que encontrei até agora...

    Beijos,

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